A INSATISFAÇÃO E A FALTA DE CONHECIMENTO

OLÁ PROFESSOR FÁBIO, na qualidade de cidadão e também por ser um Psicanalista, professor e servidor do Judiciário o que por conseqüência me credencia como um formador de opinião quero parabenizá-lo e me solidarizar com vossa pessoa não só pelo fato de conhecê-lo um pouco como aluno e também como delegado; Solidarizo-me pelo ocorrido e muito bem respondido. Olha vivemos e nos movemos na plenitude da era da comunicação, a sobrevivência humana hoje exige essas irreversíveis condições e graças a elas podemos está sempre sintonizados com o que ocorre no mudo e em Simão Dias não poderia ser diferente. Pois bem, é lamentável que pessoas que tenham o ofício de cuidar da coisa pública, ser representante do povo, deixem o seu verdadeiro papel (legislar, fiscalizar, cobrar e principalmente promover ações que sejam transformadas em políticas públicas voltadas para uma comunidade carente), usem o espaço que o povo lhes outorgou para simplesmente fazer apologias desnecessárias. O pior de tudo é que se percebe que pessoas que são legalmente investidas em cargos públicos com o objetivo de legislar não tenham o mínimo de conhecimento daquilo que hoje é essencial: A teoria da tripartição dos poderes no âmbito dos controles difuso e concentrado de constitucionalidade das leis e atos normativos pátrios. Como legisladores deveriam acima de tudo conhecerem a Constituição Federal e também como funciona o sistema legal de um país. Como já é do seu conhecimento, isso é básico, Interpretações doutrinárias à Teoria da Tripartição dos Poderes, de Montesquieu, Sustentáculo ideológico da filosofia política liberal, a Teoria da Tripartição dos Poderes postula a necessidade da criação de freios e contrapesos que controlem o exercício do poder político e limitam o ímpeto absolutista-centralizador. Uma resposta ao Antigo Regime, a célebre teoria desenvolvida e sustentada por Montesquieu tornou-se base do Estado Liberal, baseado na ampla proteção das liberdades e no enaltecimento dos valores democráticos. Como não estamos na ceara das Ciências Políticas e nem da Teoria Geral do Estado, vou deixar para os Políticos melhor explicar. Foi bom o esclarecimento do papel conjunto do ponto de vista profissional e do serviço publico, como também o esclarecimento daquilo que chamamos de policiamento ostensivo e policia judiciária, afinal vivemos em uma cidade que tem seu referencial cultural e é salutar que passemos para o povo a verdade dos fatos, bem como, de quem é a responsabilidade social. Seria apenas das autoridades constituídas? Claro que não, todos nós temos essa responsabilidade, não podemos ignorar o que está elencado na legislação, isso é constitucional. Tanto o político, como o povo deve contribuir com a melhoria da qualidade de vida de uma sociedade.