sexta-feira, 27 de março de 2009

Neurose

O termo neurose foi criado pelo médico escocês William Cullen em 1769 para indicar "desordens de sentidos e movimento" causadas por "efeitos gerais do sistema nervoso". Na psicologia moderna, é sinônimo de psiconeurose ou distúrbio neurótico e se refere a qualquer desordem mental que, embora cause tensão, não interfere com o pensamento racional ou com a capacidade funcional da pessoa. Essa é uma diferença importante em relação à psicose, desordem mais severa. A palavra deriva de duas palavras gregas: neuron (nervo) e osis (condição doente ou anormal). A neurose, na teoria psicanalítica, é uma estratégia ineficaz para lidar com sucesso com algo, o que Sigmund Freud propôs ser causado por emoções de uma experiência passada causando um forte sentimento que dificulta reação ou interferindo na experiência presente. Por exemplo: alguém que foi atacado por um cachorro quando criança pode ter fobia ou um medo intenso de cachorros. Porém, ele reconheceu que algumas fobias são simbólicas e expressam um medo reprimido. Na teoria da psicologia analítica, de Carl Jung, a neurose resulta do conflito entre duas partes psíquicas, das quais uma deve ser inconsciente. Há muitas formas específicas diferentes de neurose: piromania, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), ansiedade, histeria (na qual a ansiedade pode ser descarregada como um sintoma físico), e uma variedade sem fim de fobias. Todas as pessoas têm alguns sintomas neuróticos, freqüentemente manifestados nos mecanismos de defesa do ego que as ajudam a lidar com a ansiedade. Mecanismos de defesa que resultam em dificuldades para viver são chamados "neuroses" e são tratados pela psicanálise, psicoterapia/aconselhamento, ou outras técnicas psiquiátricas. Apesar de sua longa história, o termo "neurose" não é mais de uso comum. Os atuais sistemas de classificação abandonaram a categoria "neurose". O DSM IV eliminou a categoria por completo. Desordens primeiramente chamadas de neuroses agora são descritas sob os títulos de ansiedade e desordens depressivas. O uso do termo "neurose" continua controverso, e já se discutiu que é necessário um termo mais apropriado para substituí-lo.
Leitura extra Horney, Karen. The Collected Works. (2 Vols.) Norton, 1937. Henry Ey, P. Bernard e C. Brisset. Manual de psiquiatria. Masson/Atheneu, 5ª edição.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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