A terapia cognitivo-comportamental é um termo genérico que abrange mais de vinte abordagens dentro do modelo cognitivo e cognitivo-comportamental, que têm em comum as seguintes proposições: a atividade cognitiva influencia o comportamento; a atividade cognitiva pode ser modificada e alterada; o comportamento desejado pode ser influenciado mediante a mudança cognitiva. Ela se foca nas conexões entre o que uma pessoa pensa sobre si mesma - ou sobre a situação (a parte cognitiva) - e como isso afeta a maneira como ela age (a parte comportamental). Concentra-se basicamente no que está acontecendo em sua vida ao invés de buscar causas no passado.
A terapia cognitiva focaliza seu trabalho em identificar e corrigir padrões de pensamento conscientes e inconscientes. Diferentemente da psicanálise, não é o terapeuta que interpreta o material trazido à consulta; em vez disso, a elaboração é feita junto com o paciente, no sentido de identificar as distorções de pensamento que lhe causam sofrimento emocional.
Diferentemente do comportamentalismo, a ênfase não está no determinismo ambiental. A terapia cognitiva baseia-se na premissa de que a inter-relação entre cognição, emoção e pensamento está implicada no funcionamento do ser humano. Os dados relevantes do paciente permitem a identificação de crenças nucleares a respeito de si mesmo e dos outros, que geram pensamentos automáticos e estratégias compensatórias.
A terapia pode ser usada junto com medicação ou sozinha, dependendo do grau de gravidade do problema.
sexta-feira, 27 de março de 2009
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