quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

MUNICÍPIO, SINTESE, PISO ETC.

Publiquei hoje neste Blog a pedido da Professora Patrícia uma matéria também intitulada PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ENTRAM EM GREVE.
Como seguidor do Blog “Uma outra versão” e admirador da competência de Marcelo, hoje pude observar a matéria intitulada de “Esclarecimento sobre o piso”.
Pois bem, o que eu disse acerca de greve, realmente penso, mas observem que no final deixei bem claro o fato de que a luta de classe tem que ter classe.
Após uma análise minuciosa das publicações observo que ambos os lados estão pecando. Justificativa: Se as reivindicações dos Professores de fato é um direito. As justificativas da administração também são fatos que deve ser analisados com responsabilidade por parte daqueles que reivindicam e que fazem parte de uma mudança inovadora.
Essas controvérsias na realidade só serve no momento para alimentar discursos de pessoas oportunistas que querem se destacar as custas de situações adversas.
Porque a administração está pecando? É simples, todo processo de negociação ocorreu de forma fechada o que foi divulgado foi simplesmente a interpretação dos interessados em ver suas reivindicações atendidas. A administração deveria tornar público todo o processo de esclarecimento aos mesmos, como agora está sendo divulgado pelo professor Marcelo Domingos em resposta a publicação da professora patrícia. Se não pode usar o rádio use outro meio de divulgação para que a população tome conhecimento e não sejam condicionados por informes unilaterais.
Como ocorreram várias reuniões com a comissão de negociação e foram improdutivas e talvez, segundo o Professor Marcelo jamais se tornaram claras o bastante para informar os professores. Realmente existe uma desinformação. E assim ocorrendo, é bom que a desinformação não seja também da população que julga o administrador.
Sábado passado tive a oportunidade de conversar com o prefeito Dênisson acerca de algumas publicações e essa problemática também foi um ponto e é claro, de acordo com o que o mesmo me falou eu o entendi perfeitamente, mas a população precisa de uma justificativa não apenas aos professores.
É claro que lei é lei e é para ser cumprida. Por isso gostei da frase de Marcelo:
E óbvio que os professores não são responsáveis pela extrapolação da Lei de Responsabilidade Fiscal. E o atual gestor também não é. Mas é o responsável por sanar esse problema, pois o problema é do município.”
Pronto, é exatamente isso que o povo precisa saber, ocorre que se o gestor assumir sozinho esse ônus na tentativa de ser o salvador da pátria vai assumir também a responsabilidade e ai sim a improbidade administrativa será o resultado. Então se alguém causou o desajuste é hora de tomar as medidas que o caso requer. Se muitos não entendem paciência, mas a coisa tem que ser feita, afinal o que está em jogo não é só as questões políticas, mas também uma vida traçada na competência e na seriedade.
Gostei também:
Acho que a questão abordada é complexa, e temos tido dificuldades em esclarecê-la, mas ao observar a argumentação utilizada acima, observamos que os professores de Simão Dias, podem estar alheios ao que está acontecendo, bem como, não tem noção das conseqüências que podem vir a recair sobre parte da categoria e de outros servidores municipais.”
São coisas dessa natureza que precisam ficar claras e se existem dificuldades no entendimento só resta uma saída, a mais correta, cumpra a lei e passe a responsabilidade a quem verdadeiramente for responsável a quem causou o problema.
Porque O SINTESE está pecando? Diante de toda a repercussão, talvez esteja faltando algo. Pois bem, como já disse a greve é a única arma que o servidor tem para lutar, mas tudo tem o seu momento, a greve tem que ser embasada em situações que não venham causar prejuízos em ambos os lados e além do mais deve respeitar os requisitos legalmente estabelecidos. Não se decreta greve simplesmente após uma reunião, existem prazos e pré requisitos. Outro ponto que deve ser observado é o fato de que o SINTESE não tem legitimidade para comunicar à população que não haverá aula:
“...informamos a toda a população simãodiense que as aulas do segundo semestre na Rede Municipal de Simão Dias não iniciarão na próxima segunda-feira por que os professores estão em GREVE por tempo indetermninado.http://sintese-claudiapatricia.blogspot.com/2009/07/os-professores-da-rede-municipal-de.html#comment-form
A final quem é o gestor? Qual é o papel da Secretaria? Quem gerencia a rede? Quem pode dizer se haverá ou não aulas? O professor poderá até não comparecer a sala de aula e assumir as conseqüências, mas jamais poderá suspender um calendário.
Pois é, algo está muito estranho, da mesma forma que existe o direito de greve existe também armas poderosas que estão a favor da administração pública, que alias não estão usando ainda. E é bom deixar claro que por experiência própria FAZER GREVE EM SERGIPE É COMPLICADO VIU!
Não quero aqui defender ninguém até porque estou passando por um processo parecido, duros dois anos de luta e agora estamos com cautela para sanar o problema.

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