26/2/2009 2h22
PERGUNTE AO DOUTOR DEPRESSÃO
Fiquei feliz em ler a matéria do amigo Dr. Evandro, pois “muitos” têm encarado o problema da DEPRESSÃO como algo simples e que não necessita dos cuidados de profissionais capacitados para tal. Mas por outro lado também se observa consultórios repletos de pessoas que adoram adotar como forma terapêutica, determinados fármacos, chegado inclusive a adotá-los como “MEU REMÉDIO” e infelizmente alguns profissionais acredita que é capaz de fazer milagre sem saber verdadeiramente à razão daquele problema. Quando Dr. Evandro especifica algumas sintomatologias e fala de neurotransmissores principalmente da questão da serotonina, para muitos parece até coisa de médico, mas realmente é. Só que todo o individuo embora não entendendo, possui, é o que se espera. A serotonina é um neurotransmissor, isto é, uma molécula envolvida na comunicação entre as células do cérebro(neurônios). Esta comunicação é fundamental para a percepção e avaliação do meio que rodeia o ser humano, e para a capacidade de resposta aos estímulos ambientais. Existe um grande número de células que detectam esse neurotransmissor. Desse modo, a serotonina desempenha um importante papel no funcionamento do nosso sistema nervoso e existem numerosas patologias relacionadas com alterações na atividade desse neurotransmissor. Dai a importância de alguem com capacidade técnica como um MÉDICO para tratar do assunto e esclarecer melhor a problemática. Pois prescrição medicamentosa é de competencia exclusiva do médico e só ele vai poder avaliar o quadro e promover o tratamento adequado a cada caso. A serotonina parece ter funções diversas, como o controle da liberação de alguns hormônio e a regulação do rito circadiano, do sono e do apetite, entre outras. Diversos fármacos que controlam a ação da serotonina como neurotransmissor são atualmente utilizados, ou estão sendo testados, em patologias como a ansiedade, depressão, entre outras. Como ficou bem claro na matéria, em geral, os indivíduos deprimidos têm níveis baixos de serotonina no sistema nervoso central. O que neste caso, deve se administrar inibidores da recaptação de serotonina pelos neurônios, ocasionando numa maior disponibilidade deste neurotransmissor na fenda sinaptica. O que para isso torna-se mais doque necessária a presença do MÉDICO. Um dos maiores motivos da minha felicidade em ler a matéria foi simpliemente por perceber que tem alguém que saindo do consultório que para muitos é estressante e passar uma informação de fundamental importancia sobre esse assunto, porém, gostaria de acrescentar um grifo meu. Na qualidade tambem de profissional da saúde, sou conhecedor de que quando falamos em depresão estamos falando de um número muito elevado dessa patólogia em sua classificaão, dentre esse número as vezes ocorrem casos que não são orgãnicos e outros que são mas o profissional que atende pacientes com esse possível diagnóstico dever saber a hora correta de fazer a triagem ou até mesmo encaminhar para uma possível passeiria no tratamento, o que não está ocorrendo aqui em Simão Dias. Todos os pacientes que chegam no consultório do Psicanalista e dos Psicólogos normalmente são pacientes encaminhados por profissionais de outras cidades a exemplo de Aracaju. Será que essa patologia não existe em Simão Dias? A prova está ai, alguém como profissional chamando a atenção para o problema. Todo médico deveria ter em sua grade curricular a disciplina intitulada como MEDICINA PSICOSSOMÁTICA. Infelismente os profissionais mais antigos ao que me parece não tiveram. É hora da reciclagem. Procurar tratar o seu paciente como um ser total. Utilizar uma nova concepção em sua abordagem médica, utilizando-se não só de exames e medicações clínicas, mas acompanhado seu paciente também através de avaliação e terapia das emoções e “problemas psicológicos” que influenciaram na doença.
Lourival Alves
PSICANALISTA CLÍNICO
Disponível em: http://www.jornalsimaodiense.com.br/internal/opinioes.asp
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