Narcisismo descreve a característica de personalidade de paixão por si mesmo.
A palavra é derivada da Mitologia Grega. Narciso era um jovem e belo rapaz que rejeitou a ninfa Eco, que desesperadamente o desejava. Como punição, foi amaldiçoado de forma a apaixonar-se incontrolavelmente por sua própria imagem refletida na água. Incapaz de levar a termos sua paixão, Narciso suicidou-se por afogamento.
Freud acreditava que algum nível de narcisismo constitui uma parte de todos desde o nascimento [1].
Andrew Morrison afirma que, em adultos, um nível razoável de narcisismo saudável permite que um indivíduo equilibre a percepção de suas necessidades em relação às de outrem [2].
Em psicologia e psiquiatria, o narcisismo muito excessivo é o que dificulta o individuo a ter uma vida satisfatória, é reconhecido como um estado patológico e recebe o nome de Transtorno de personalidade narcisista. Indivíduos com o transtorno julgam-se grandiosos e possuem necessidades de admiração e aprovação de outras pessoas em excesso.
Os termos "narcisismo" e "narcisista" são freqüentemente utilizados como pejorativos, denotando vaidade ou egoísmo. Quando aplicado a um grupo social, o conceito tem relação com o conceito de elitismo.
Complexo de superioridade
Complexo de superioridade refere-se a um mecanismo subconsciente de compensação neurótica desenvolvido por um indivíduo como resultado de sentimentos de inferioridade. Os sentimentos de inferioridade deste complexo específico são freqüentemente despertados por rejeição social, possivelmente como resultado da desatenção do indivíduo para com a higiene pessoal, má aparência ou baixa inteligência quando comparada a de outrem. A expressão foi criada por Alfred Adler, como parte de sua escola de psicologia individual.
Características
Aqueles que manifestam o complexo de superioridade geralmente projetam seus sentimentos de inferioridade nos outros que percebem como seus inferiores, possivelmente pelas mesmas razões pelas quais podem ter sido colocados em ostracismo, isto é, encarando os outros como "feios" ou "estúpidos", e inferiores. Acusações de arrogância e insolência são freqüentemente feitas por outrem quando se referem ao indivíduo que manifesta o complexo de superioridade.
Comportamentos relacionados a este mecanismo podem incluir uma opinião exageradamente positiva do valor e capacidade próprias, expectativas exageradamente altas em objetivos e realizações pessoais e para outrem, vaidade, vestuário extravagante (com o intuito de atrair atenções), orgulho, sentimentalismo e exaltação afetada, convencimento, tendência para desacreditar opiniões alheias, esforços direcionados à dominação daqueles considerados mais fracos ou menos importantes, credulidade e outros.
Afastamento social, divagações e isolamento podem também esta associados ao complexo de superioridade, como forma de fugir ao medo ou falha relacionados aos sentimentos de inadequação face ao mundo real.
Os complexos de superioridade e inferioridade são freqüentemente encontrados juntos como expressões diferentes da mesma patologia, e podem coexistir num mesmo indivíduo. este complexo também pode ser causado pelo transtorno de estresse pós-traumático.
Complexo de Napoleão
Complexo de Napoleão é uma expressão coloquial que descreve um tipo de complexo de inferioridade o qual é dito afetar algumas pessoas de baixa estatura. A expressão também é usada genericamente na descrição de pessoas que são instigadas a supercompensar uma incapacidade percebida, em outros aspectos de suas vidas. Outros nomes para o mesmo problema são síndrome de Napoleão e síndrome dos baixinhos.
O complexo de Napoleão recebeu o nome do imperador da França, Napoleão Bonaparte. Segundo a crença popular, Napoleão supercompensava sua baixa estatura com a busca pelo poder, guerra e conquista. Todavia, na verdade, Napoleão era considerado de estatura
Estudos recentes.
Em 2007, uma pesquisa da University of Central Lancashire sugeriu que o complexo de Napoleão (descrito em termos da teoria de que homens baixinhos são mais agressivos para poder dominar aqueles mais altos que eles) pode ser um mito. O estudo descobriu que homens baixinhos (com menos de 1,67 m de altura) eram menos suscetíveis a ataques de raiva do que homens de estatura mediana. A experiência envolveu indivíduos lutando uns contra os outros com bastões, onde um deles golpeava deliberadamente as articulações do outro. Monitores cardíacos revelaram que os homens mais altos eram mais propensos a perder a cabeça e revidar a agressão.
Referências
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Freud, Sigmund, Narcisismo: Uma Introdução, 1914
Morrison, Andrew. Shame: The Underside of Narcissism, The Analytic Press, 1997. ISBN 0-88163-280-5
Baixinhos não são os mais agressivos, diz estudo em BBC Brasil. Visitado em 11 de novembro de 2007.
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